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sábado, 28 de novembro de 2009

“As Aparências Enganam”


Texto Base: Gênesis 13:1,13

Tudo começa com uma pequena confusão entre os pastores do rebanho de Abrão e os pastores do rebanho de Ló iniciada pela falta de limitação entre a área ocupada por cada ovelha. Nos dias de hoje, precisamos ter claro quem é o nosso pastor, a pessoa responsável pelo cuidado constante de nossa vida espiritual para que confusões não aconteçam! Para resolver esta situação Deus chama a Abrão e pede que se separe de Ló. Abrão prontamente atendeu!

Uma característica interessante na personalidade de Abrão, pai da fé, era a sua humildade. Ele poderia ter escolhido um pedaço de terra para se mudar, porém dá a Ló esse direito de escolha. Ló, seduzido pela aparência, acabou por tomar uma decisão errada.

Com nossas vidas não ocorre diferente do que ocorreu com Ló. Muitas vezes somos atraídos por propostas ilusórias de emprego, por relacionamentos que aparentam ser saudáveis ou situações que parecem mostrar o melhor caminho; mas não são! Nem sempre aquilo que vemos e consideramos ser bom é aquilo que Deus quer para nós, as vezes, o lugar para onde devemos ir pode não ser o mais belo, com festinhas ou cinemas, mas é o melhor para nossas vidas.

Precisamos fugir da aparência do mal. O mundo é muito atrativo, mas não tem absolutamente NADA para nos oferecer, a não ser ódio, vingança e maldade; porém, Deus deseja nos oferecer paz, amor e alegria!

O final da história é de destruição para toda a cidade escolhida por Ló para morar, não apenas a cidade, mas a sua esposa também, por escolher olhar para trás ao invés de apenas deixar a cidade. Deus teve compaixão de Ló e lhe poupou a vida!

Jamais podemos nos deixar ser seduzidos por aquilo que parece ser bom, antes voltarmos nossos olhos para o Autor e Consumador da nossa fé, certamente, Ele tem um lugar bom para irmos. Deus abençoe a cada um de vocês!

(Pr. Tiago Anzioto – sermão ministrado no encontro do Ministério Conexão, JNI Central de Campinas, sexta, 27/11/2009)

sábado, 14 de novembro de 2009

Amar a Deus e ao Próximo


Texto base: Mt 22: 34,40

Alguns fariseus, calados, em virtude das respostas que Jesus lhes dava sobre assuntos da Lei judaica, reuniram-se certo dia com o intuito de pega-Lo em contradição. Um deles, certo dia, perguntou a Jesus qual era o grande mandamento e a resposta que ouviu foi surpreendente. Jesus, o Mestre dos mestres, resumiu todos os que existia em apenas dois: Amar a Deus e Amar ao Próximo.

Amor é mais que um sentimento; é algo que nos referencia como seres humanos e nos faz mais semelhantes a Cristo. Porém, esse Amor tem se esfriado em nosso meio nos últimos dias e isso, não pode continuar assim! Se quisermos ser uma geração provada pelo Fogo e pelo Senhor Jesus dar a nossa vida, precisamos praticar esse grande mandamento ensinado por Jesus: Amar! A Palavra de Deus nos diz que aqueles que não amam, não conhecem a Deus, pois Deus é Amor; e ainda diz que quem não ama a Deus, que seja anátema! Precisamos Amar a Deus, acima de quaisquer escolhas, porque Ele nos amou primeiro!

O apóstolo Paulo descreve em I Coríntios 13 sobre o Amor, dentre todas as características destaco que quando amamos entendemos que Deus tem a primazia sobre nossas vidas. Amar é doar-se e ser responsável! Sem amor, todo dom e talento de nada valeriam. Amar a Deus acima de todas as coisas, significa que não conseguimos ficar longe da presença dEle – falar com Deus, ler a Bíblia e comunicar aquilo que Cristo fez e faz em nossas vidas ao nosso próximo.

O amor ensinado por Jesus não busca seus próprios interesses e jamais acaba. Busquemos a Deus pelo que Ele é e não simplesmente pelo que Ele faz! Deus requer de nós um relacionamento íntimo com Ele e conta conosco para que possamos impactar a nossa geração.

Amar ao nosso próximo representa suportar a todos, independentemente de suas características pessoais. Nenhum ser humano é isento de falhas! O amor ao próximo supera quaisquer defeitos e nos aproxima como seres humanos. Que tipo de amor temos vivido? A paixão, segundo o mundo, é passageira! Mas o Amor ensinado por Jesus dura para sempre!

Não amemos apenas de palavras, mas de fatos e verdades. Louvemos a Deus porque somos livres para anunciar o Seu Amor dentro de nosso país a todos que nos cercam.

É hora de repensarmos o amor que temos vivido e deixar que o Fogo de Deus queime toda palha e o Seu Amor transborde em nossos corações a ponto de contagiar o nosso próximo. Entregar-se a Deus por inteiro é amá-Lo com todas as nossas forças e amar ao nosso próximo como a nós mesmos. Que Deus abençoe vocês!

(Pr. Fábio Mica – sermão ministrado no encontro do Ministério Conexão, JNI Central de Campinas, sexta, 13/11/2009)

sábado, 7 de novembro de 2009

“Ficai em Jerusalém até que do Alto recebais poder”


Texto Base: Atos 2:1,4

Jesus foi preso, humilhado, ressuscitou ao terceiro dia, apareceu aos Seus discípulos e deixou uma ordenança a cerca de 500 pessoas reunidas: “Ficai em Jerusalém até que do Alto recebais poder”. Deus tem um plano para cada um dos Seus filhos e através deles.

Interessante notar que das cerca de 500 pessoas que receberam a ordenança, apenas 120 estavam celebrando o Pentecostes. É importante estar sempre vigiando para que o ladrão não venha e roube a coroa! Deus tem para cada um de nós um tesouro guardado nos céus, nos deu a Sua intimidade e nos mostrou um mundo a ser alcançado! Há muito que fazer, mas devemos nos guardar para que não percamos a nossa coroa, aquilo que o Senhor tem para nós.

Alguns pontos importantes que podemos aprender com o episódio da festa de Pentecostes:

1 – Os que estavam presentes tinham uma só visão, uma só fé e um só propósito: Buscar o Senhor Jesus. Precisamos ser um corpo mantido em um propósito único de servir a Jesus, único Senhor e Salvador, a fim de que almas sejam alcançadas pela Sua graça.

2 – Os ouvidos dos presentes estavam sensíveis ao que Deus queria falar com eles. Foi de repente que se ouviu um som! Se mantivermos nossos ouvidos inclinados a Jesus não estaremos limitados a circunstâncias contrárias; poderemos vivenciá-las, mas serão passageiras.

3- Os olhos de cada pessoa estão voltados para o Fogo que vem Deus. Línguas como de fogo desceram sobre todos e ficaram cheios do Espírito Santo! Esse Fogo serve para purificar e fortalecer o espírito. Não podemos alimentar a carne, mas olhar somente para o Fogo que vem de Deus para resistir ao dia mal, como diria uma musiquinha: “Cuidado olhinho o que vê, cuidado mãozinha o que pega (...)”. Que possamos trazer à memória, constantemente, as palavras de Paulo aos filipenses: “Jovens, eu vos escrevi porque sois FORTES”. Fogo sobre a nossa cabeça significa ter a nossa consciência liberta do domínio das trevas e passar a ter a mente de Cristo!

4- O Espírito Santo desceu sobre todos e os capacitou a fim de que eles falassem das maravilhas de Deus e fossem testemunhas dEle! Quando o Espírito do Senhor desce sobre nossas vidas, deixamos de viver para nós mesmo e passamos a viver por Ele. Paulo mesmo relatou isso dizendo que já não era ele mais que vivia, mas o Espírito que vivia por Ele. Precisamos desejar essa plenitude do Espírito Santo para irmos além dos nossos limites e alcançar almas para Jesus!

Hoje, já não há mais condenação para todos os que estão em Cristo, glória a Ele! Que possamos ter isso em mente e deixar que o Espírito Santo faça uma obra linda em nós e através de nós para impactarmos a nossa geração com o Evangelho de Jesus. Deus abençoe a todos.

(Pr. Bruno Brito – sermão ministrado no reencontro do acampamento Conexão, ministério da JNI-Central, 06/11/09)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

“Fogo de Homens ou Fogo de Deus?”


Texto Base: Lucas 22:54,62

Tudo o que não é ESSÊNCIA é destruído ou precisa passar por um processo de provação para que se torne essencial. Esse processo é feito pelo Fogo! No entanto, devemos nos atentar que o fogo pode vir de duas fontes distintas: de Deus ou pelos homens. Por qual dessas formas estamos sendo provados?

O cenário lido no texto de Lucas trata do momento que antecedia a morte de Cristo, situação que já havia sido profetizado pelo profeta Isaias. Jesus estava na casa do sumo-sacerdote onde fora ferido na alma, através de um cuspe no rosto, e humilhado profundamente.

Havia um homem chamado Pedro, impetuoso, cheio de coragem e expectativas, pregava constantemente que por Cristo daria até mesmo a sua vida. Porém, diante da morte de Jesus, O negou três vezes! Pedro andou constantemente com o Mestre e participou da inauguração do cristianismo, mas negou o Cristo três vezes.

Uma característica da vida de Pedro era que até aquele momento, negação de Jesus, ele seguia o Mestre à distância. O distanciamento da presença de Deus é a principal causa do esfriamento do coração humano; é necessário manter o fogo de Deus sempre aceso na alma do homem. Se esse fogo for aceso por homens, perde-se aquele que outrora existia no coração do homem e o processo inverso acontece: prevalência da carne contra o espírito.

Este “fogo” quando aceso por homens tem o poder de nos fazer negar àquele quem conhecemos. Notem bem que Deus usou uma criada, mulher sem valor algum para aquela época, para reconhecer Pedro como sendo alguém que estava com Jesus, mas o distanciamento de Deus fez com ele O negasse pela primeira vez. Precisamos tomar cuidado sempre, pois os olhos do mundo estão voltado para nossas vidas e anseiam por ver a diferença que o real fogo, aceso por Deus, produz em nós.

Além disso, o “fogo” que é aceso por homens, consome toda a nossa coragem e muitas vezes o nosso primeiro amor. Após negar a Jesus pela primeira vez, Pedro insistiu mais duas vezes que não O conhecia! O “fogo” de homens destrói a nossa memória e consome a Palavra de Deus que habita em nossos corações, ou seja, tudo aquilo que nos dá esperança. Somente após a terceira vez, Pedro lembrou-se das palavras de Jesus acerca do que tinha acabado de acontecer: “Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes”.

Por acaso estamos nós entre os que se encontram atraídos por “fogo aceso por homens”, correndo o risco de negar a Jesus também? Uma coisa é importante que saibamos hoje: mesmo após Pedro negar a Jesus, este olha para ele e continua amando-o e olhando-o com graça e misericórdia!

Após a sua ressurreição, Jesus prepara todo um cenário para alcançar de volta o coração de Pedro, alguém que se encontrava amargurado e que tinha se esquecido do seu chamado missionário por ter sido atraído por ‘fogo de homens’. Jesus queria mostrar a Pedro que ele tinha nascido para testemunhar com o fogo verdadeiro, ou seja, mostrar ao mundo que Jesus Cristo é o Senhor e Salvador e diante dEle, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que somente Ele é Deus!

Para que possamos fazer diferença em nossa geração precisamos ter esse verdadeiro fogo que mantém viva a nossa alma e traz convicção ao nosso espírito. Existem pessoas famintas que precisam que o pão seja multiplicado para que sejam alimentadas; precisamos desse fogo para levar alimento aos famintos e água aos sedentos!

Hoje Deus nos quer trazer à memória que ainda há pão e água para o nosso espírito a fim de que saiamos da nossa zona de conforto e possamos levar o verdadeiro evangelho a todos aqueles que ainda tem fome e sede de Deus. Há muito trabalho para fazer! Por três vezes Pedro negou a Jesus e por três vezes Jesus restaurava a alma de Pedro, ao perguntar: “Pedro, tu me amas? “ e o colacava no centro da Sua vontade qie é boa, perfeita e agradável. Deus te abençoe hoje e sempre!

(Pr. Bruno Brito, sermão ministrado no acampamento do Ministério Conexão, JNI Central, dia 01/11/09, domingo a noite).