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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

“Sinais de Deus”


Texto Base: João 6:1,15

Na Índia, cerca de quatrocentas famílias nazarenas, tiveram suas casas queimadas e um pastor de nossa denominação, morto. Outros irmãos evangélicos também têm sofrido grande perseguição por anunciar a Cristo. Todas essas coisas que temos visto e ouvido são sinais da volta de Cristo – perseguições, calúnias e até mesmo, mortes; são sinais de Deus de que a volta Dele está próxima! Assim como o apóstolo Paulo, para nós o viver deve ser Cristo e o morrer lucro.

Sinais são marcas de Deus para fortalecer a nossa fé, encorajar nosso ânimo e contribuir para que àqueles que estão do lado de fora possam ser encorajados a procurarem o Evangelho.

Jesus vendo a multidão com grande fome; se compadeceu dela. O Evangelho de João mostra a natureza de Deus em Jesus. Jesus era o Verbo, o próprio Deus. O Sinal da multiplicação dos pães mostra a todos quem Deus é.

1º - Deus é um Deus de provisão – Ele é um Deus que provê. Da mesma forma que proveu dos céus maná e codornizes para alimentar o povo judeu no deserto, Ele provê tudo de que necessitamos quando colocamos nossas causas diante Dele. Jesus, no texto lido, já sabia o que iria fazer, mas queria saber dos Seus discípulos se eles já tinham aprendido algo de tudo que Ele que já tinha feito antes. Assim, como Abraão diante do sacrifício de Isaque, disse: Jeová Jireh Deus proverá o cordeiro para o sacrifício. Em Filipenses 4:19, também lemos: O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” Deus supre todas as coisas de que temos necessidade, sejam elas: materiais, espirituais, financeiras ou quaisquer coisas; Deus faz tudo acontecer! Este sinal da multiplicação dos pães e peixes foi para mostrar que Deus é capaz de fazer coisas impossíveis em nosso favor. Pode parecer impossível, mas Deus tudo pode!

2º - Deus é um Deus de prosperidade – Deus nos coloca em lugares que nunca antes imaginávamos; sobre as Suas asas, voaremos para lugares Altos! Deus põe tudo quanto Ele quiser em nossas mãos, desde que não seja para alimentar o nosso ego. O menino que tinha dado de entrada cinco pães e dois peixinhos, recolhe de volta doze cestos, isto é prosperidade de Deus! Na proporção que Deus supre nossas necessidades, nós O louvamos e Ele faz tudo prosperar. Se o menino tivesse comido os pãezinhos e os peixinhos, Deus não teria tido feito o milagre da multiplicação. Prosperidade, meus queridos, não é “comer” tudo que temos para ver a ação de Deus! Conforme Isaías 55 – “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura.” Precisamos ser diligente com o que temos, para ver o milagre de Deus.

Deus te abençoe e te guarde de todo mal!

(Montagem feita a partir do sermão pregado dia 21/09/2008, domingo pela manhã, pelo Pr. L Aguiar Valvassoura, na Igreja do Nazareno Central de Campinas, anotado por Lucas Tognolo)

(L. Aguiar Valvassoura, Pastor da Igreja do Nazareno Central de Campinas, SP, é preletor e conferencista em vários congressos e seminários nacionais e internacionais, bacharel em teologia pela Faculdade Teológica Nazarena de Campinas – Brasil, doutor Honoris Causa pela Universidade Nazarena de Point Loma – EUA, é criador do Colégio Jaime Kratz e da Associação Nazarena Assistencial que atende hoje cerca de 310 crianças e é fundador do Ministério Mãos Estendidas)

II Cro 20


Texto Base: II Crônicas 20:1,6

Algumas situações da vida nos geram medo – medo das mais diversas coisas e situações. Todos nós temos medo de alguma coisa; para um rei nada é mais temível do que ter seu reinado ameaçado. Esta é a história que lemos: Um encontro que começa com uma má notícia – povos inimigos já tinham invadido o reinado de Jeosafá. O rei foi alertado pelo povo a abrir seus olhos para aquela invasão de três povos inimigos em seu território. Diante dessa situação, de acordo com o verso três, Jeosafá teve medo. O medo é um sentimento comum diante de situações que trazem desconforto e insegurança; e nos faz ficar acovardados para fugir das situações de perigo.

Satanás, o nosso adversário, gosta de nos avisar a cerca de situações de perigo a fim de nos deixar com medo, tendo em mente, evitar que preguemos o Evangelho. Diante do medo temos duas situações: Fugir ou Atacar! O que fazer quando os inimigos põem-se na porta de nossa casa e o medo surge? Sejam nossos inimigos, uma multidão em forma de drogas, álcool, cigarro, dívida ou qualquer situação dramática que tenta nos sufocar.

A primeira coisa que devemos fazer diante do medo é buscar ao Senhor. Se existe uma coisa que o diabo não quer que façamos é buscar a Deus diante do pavor repentino que nos abala. Precisamos buscar refúgio e abrigo na presença do Senhor, conforme lemos nos Salmos 91:1,2 – AQUELE que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.” Normalmente deixamos para buscá-Lo em última instância, mas não é isso que aprendemos com a situação vivenciada pelo rei Jeosafá – Diante das crises, há um Deus assentado no Alto e Sublime trono esperando por nós, pronto para nos ajudar!

A segunda coisa que aprendemos com a lição é que o rei apregoa um jejum, ou seja, ele orava juntava com o povo. Precisamos levar as cargas uns dos outros, ter parceiros de oração que nos ajudem na hora da dificuldade. Como dito em Eclesiastes 4:9 – Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.” Jesus normalmente mandava que Seus discípulos orassem dois-a-dois para que se o inimigo levantasse, não prevalecesse! De acordo com o verso quatro do texto, Judá se consagrou para pedir socorro a Deus.

Precisamos também ter pessoas dispostas a orarem por nossas causas, pedir socorro a Deus. O povo começou a se juntar e Jeosafá, o responsável pela nação, se põe de pé diante do povo e diz para dizer ao povo: “Toda vez que o inimigo quiser te assustar, diga a ele quem é o teu Deus.” – enchendo assim o povo de fé! A terceira lição que aprendemos é que devemos nos lembrar de quem é o nosso Deus, o Deus que tem toda força e poder em Suas mãos. A oração de Jeosafá é uma oração de fé, como lida no verso nove, “Se algum mal nos sobrevier, espada, juízo, peste, ou fome, nós nos apresentaremos diante desta casa e diante de ti, pois teu nome está nesta casa, e clamaremos a ti na nossa angústia, e tu nos ouvirás e livrarás”, pois ele tinha certeza de que quando a situação aperta; a oração a Deus faz toda a diferença! A oração da fé faz com que tiremos nossos olhos do problema e os transferimos para o Alto, de acordo com o autor de Hebreus em Hebreus 12 – “Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.”

E, após o povo orar com fé a Deus, de acordo com o verso quatorze – “Então veio o Espírito do SENHOR, no meio da congregação, sobre Jaaziel, filho de Zacarias, filho de Benaia, filho de Jeiel, filho de Matanias, levita, dos filhos de Asafe” – o Espírito Santo veio sobre eles; e quando isso acontece, meus queridos – sai da frente! Em Jeremias 29:13 lemos: “E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.” Nada poderá deter o poder da Palavra de Deus nas nossas vidas quando o Espírito Santo entra em cena!

Após tudo isso, a primeira coisa que Deus faz para nós é nos dizer: Não temais! O verdadeiro amor lança fora todo medo, pois sobre nós está a autoridade do nome do Senhor. Não nos assustemos com a grande multidão que possa se levantar contra nós, pois mesmo o inimigo sendo forte; Deus é maior e diante da grandeza de Deus, o inimigo foge!

Tudo que nós temos pertence ao Senhor, a peleja que enfrentamos não é nossa também, mas Dele! Mas, o Senhor pede que tomemos posição diante da batalha, o que exige de nossa parte. Como lemos no verso dezessete – “Nesta batalha não tereis que pelejar; postai-vos, ficai parados, e vede a salvação do SENHOR para convosco, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR será convosco.”

E tendo feito isso, após a batalha, o povo louvou ao Senhor (Verso vinte e um – “E aconselhou-se com o povo, e ordenou cantores para o SENHOR, que louvassem à Majestade santa, saindo diante dos armados, e dizendo: Louvai ao SENHOR porque a sua benignidade dura para sempre.” ) Dêem graças ao Senhor, pois o Seu amor dura para sempre; não importam às circunstâncias, devemos dar graças a Deus!

E quando o povo começou a louvar, Deus colocou uma emboscada diante dos inimigos (Verso vinte e dois – “E, quando começaram a cantar e a dar louvores, o SENHOR pôs emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os das montanhas de Seir, que vieram contra Judá, e foram desbaratados”) – e não sobraram nenhum deles (verso vinte e quatro – “Nisso chegou Judá à atalaia do deserto; e olharam para a multidão, e eis que eram corpos mortos, que jaziam em terra, e nenhum escapou”)!

As únicas coisas que Deus nos pede são para O buscarmos, oremos a Ele com mais pessoas, lembremos quem Ele é e O louvemos! Então, o vale do medo se transformará em vale de bênçãos. De acordo com o verso vinte e sete, o povo voltou alegre para Jerusalém e, no verso vinte e nove, os inimigos temeram quando souberam que era Deus quem lutava por Israel. O resultado de tudo isso foi que houve paz no reino de Jeosafá, pois Deus tinha dado a ele repouso. Que hoje Deus te dê repouso e muita paz diante de todas as multidões que possam se levantar contra ti!

(Montagem feita a partir do sermão pregado dia 16/09/2008, terça-feira, na Igreja do Nazareno Central de Campinas, pelo Pr. Flávio R Valvassoura, anotado por Lucas Tognolo)

(Fávio R. Valvassoura é pastor da Igreja do Nazareno Central de Campinas, formado pelo Seminário Teológico Nazareno e também pelo Beeson Institute do Asbury Theological Seminary, EUA, com especialização em Pregação Bíblica e Liderança Eclesiástica, é coordenador nacional e sul-americano de treinamento e capacitação de líderes. Membro da Junta Geral. Doutor em Ministério pelo Asbury Theological Seminary, Wilmore, KY,EUA. Desenvolveu ministério como pastor na Igreja do Nazareno Ebenézer – Campinas, SP e na Igreja do Nazareno Brasileira – Nova York, EUA. Atua na equipe pastoral da Igreja do Nazareno Central desde 2005.)