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quarta-feira, 30 de julho de 2008

O Abraço de Deus


Texto Base: II Coríntios 12: 1-10

Paulo, apóstolo do Senhor Jesus, vivia um momento de intensa dificuldade com algo que o incomodava muito, chamado por ele de “espinho na carne”. Este espinho incomodava tanto a Paulo, que no verso oito, até lemos que por três vezes ele clamou a Deus para que o “espinho” fosse retirado. Por muitas vezes nós também passamos por dificuldades e pedimos a Deus que as arranque de nossas vidas, muitas vezes até questionando o porquê dEle não resolver (responder) nossas orações.

Para Paulo Deus respondeu do seguinte modo: “Minha graça é suficiente para você!”

Na vida cristã muitas das bênçãos que poderemos receber vem através da transformação e não da substituição!

Mas o que vem a ser a graça?

Teologicamente, de uma forma brutal, é a provisão de Deus para tudo o que precisamos e no tempo em que precisamos. Está ligada às riquezas de Deus para nós a custa de Cristo.

Tudo o que é dificuldade nós gostaríamos que Deus retirasse de nós. Mas e se Ele não remove nossas dificuldades? Se não é removível é porque precisa ser transformado.

A palavra graça no original representa eu e você debaixo de uma tenda (cobertura). O problema não foi tirado, mas a graça de Deus se faz presente – ela nos envolve, nos aquece, nos protege, nos guarda, não nos sufoca pela intranqüilidade do mundo externo.

O que será que é melhor então, meu amado? Passar pela vida com a graça de Deus ou não ter problemas algum e viver sem a graça?

É impossível viver sem a graça do Onipotente, Deus não tirou a dificuldade de Paulo, mas o abraçou com a graça.

Você pode traduzir a palavra dificuldade por: crise no teu casamento, crise financeira, problemas familiares, problemas no seu trabalho, na sua faculdade, enfim, tudo aquilo que te sufoca. Pensemos em nossas dificuldades com uma maçã caramelada - o espeto que segura a maçã seriam as dificuldades que nos prendem e maçã a nossa vida. Por cima da maçã (nós) é colocada uma enorme cobertura de caramelo (essa cobertura seria como a graça de Deus). Quando se coloca a deliciosa cobertura de caramelo na maçã, a cobertura passa a fazer parte da maçã – então passa a ser chamada de maçã do amor – e não a maçã parte do caramelo. Assim é Deus com nós meu amado, quando Ele derrama sua graça sobre nossas vidas, ela se torna parte de nós. Nossos medos se vão, nossas tristezas passam e assim como Paulo aprenderemos que é nas nossas fraquezas que Cristo nos faz forte. Aleluia!

Podemos extrair dois benefícios desse derramar da graça dEle sobre nós:

1º. Beneficio: Você e eu seremos transformados.

2º. Benefício: Você e eu viveremos então, a vitória pela qual estamos lutando.

Como resultado, poderemos exclamar: Ebenézer - Até aqui nos ajudou o Senhor!

(Montagem feita a partir do sermão pregado dia 28/07/2008, segunda-feira, pelo Pr. Alex Fonseca, na Igreja do Nazareno Central de Campinas, anotado por Lucas Tognolo)

(Alex B Fonseca formou-se pelo Seminário Teológico Nazareno - 1994, estudou em Point Loma Nazarene University - 96-99, especializando-se nas seguintes áreas: Língua Inglesa, Ministério com Adolescentes e Jovens, e Mestrado em Ministérios; atuou na Igreja do Nazareno de San Jacinto - CA – USA, como pastor voluntário junto ao Ministério de Juniores e Louvor; e como missionário responsável no Louvor, Evangelismo, Jovens e Missões, na Igreja do Nazareno em Tehachapi - CA – USA, 1998-2001, faz parte da Equipe Pastoral da Igreja do Nazareno Central em Campinas desde 2001)

terça-feira, 29 de julho de 2008

Uma Revolução através de mim



“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.”

João 13:35

Jesus, certa vez, perguntou a um jovem muito rico, que tinha a sua BMW da época, o último lançamento da Nike e a roupa da moda lançada pela Tommy, se ele sabia quais eram os mandamentos, e ele prontamente disse e até os mencionou e... sabemos o final da história.

É tempo de percebermos que vivemos em uma profunda contradição que toca o fundamento sobre o qual o cristianismo está construído: o chamado e o mandamento do amor. Paulo afirmou que o amor é um caminho sobremodo excelente e que sem ele tudo perde o sentido e o que podemos observar no mundo contemporâneo é que verdadeiramente tudo se tornou banal, perdeu o seu real valor. A nossa vida não está distante dessa realidade. O nosso amor por Deus é algo que não passa do que diz a nossa boca, que muitas vezes nem passa pelo nosso coração e a nossa reação interior diante de afirmativas como essas são as mais inconformadas. Vamos ser sinceros?

O chamado para o ministério é uma das experiências mais marcantes que uma pessoa pode ter. E isso falo porque vivo. Mas, diante da sociedade que temos no nosso tempo posso dizer, com segurança, que Deus se interessa em levantar uma geração comprometida com Ele, que o ame sobre todas as coisas, de todo o seu espírito e com todas as suas forças e que esse amor seja suficiente para olhar para o seu próximo e desejar que ele, também, O conheça. Este próximo está no mesmo ambiente de trabalho, na mesma sala da faculdade, da escola, do cursinho ou seja qual for o curso. Este próximo está até na mesma igreja, na casa do lado, na mesma calçada, do outro lado do telefone ou da tela do computador. Este próximo está dentro da mesma casa em que vivemos. O Senhor continuará levantando os Seus para continuar colocando a mão no arado, mas Ele deseja que as pessoas que estão sob a nossa influencia sejam impactadas pela presença Dele em nós, nas nossas palavras e nas nossas atitudes, como aquele perfume que compramos na tentativa de encantar alguém. Ele é esse perfume! A essência do amor.

Se temos dado lugar as diferenças, as feridas que nos marcaram pela longa caminhada ou aos conflitos que surgem e nos fazem sempre voltar atrás, precisamos ter coragem de reconhecer que temos olhado só para nós e para o nosso conforto. Arrependimento é a desconstrução dessa maneira irreal de viver e o compromisso de buscar o amor, o afeto e o vínculo, restaurando de forma saudável a relação entre o meu irmão e eu, e isso nos levantará para envolver a outros com esse mesmo amor. Amar revoluciona.

Como nós, o jovem citado no primeiro parágrafo sabia disso também. Mas, o que não cabia no seu coração era a realidade desse amor. Deixar as riquezas pode significar para nós hoje a nossa posição e a nossa autosuficiência para vivermos uma vida de constante cura e restauração, e assim revolucionarmos a tantos outros através da nossa vida, plena de amor.

Uma oração: Pai, eu te amo e quero ser sincero quando falo isso. Ensina-me a amar ao meu irmão, sob as nossas diferenças e a envolver a tantos outros com esse mesmo amor. No nome de Cristo Jesus, O Amor Maior, amém!


(Texto extraído do devocional do Acampamento Revolução, 25-27 de Julho de 2008, Serra Negra/SP, Ministério Conexão – JNI da Igreja do Nazareno Central de Campinas, escrito pelo Pr. Bruno Brito)

(Bruno Brito é pastor auxiliar da Igreja do Nazareno em Curitiba/PR e formado pelo Seminário Teológico Nazareno de Campinas/SP)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Uma Revolução no meu eu


“..., a si mesmo negue, tome a sua cruz e siga-me.”

Mateus 16:24

A negação sempre foi a maior motivação para o início das grandes revoluções que, de certa forma, marcaram a história de toda a humanidade. Ruptura, mudança brusca ou notável, uma transformação radical que por objetivo visava o novo, não só para um determinado grupo, que se identificava por um mesmo ideal, mas para todo um povo marcado por uma mesma bandeira.

Faz parte do ser humano a incansável busca pela satisfação do seu ego e quanto mais esse desejo é satisfeito, torna-se ainda mais incontrolável essa busca gananciosa e egoísta. Esse é um efeito que tornou o homem ainda mais superficial e individualista, andando por um território cheio de escombros, sem vida, sem diferença, em uma inércia espiritual jamais experimentada e quando nos deparamos com quem realmente somos, nos sentimos totalmente frustrados, porque o que podemos ver é apenas nada. Por permanecermos nesse marasmo, ao percebermos a realidade e a “pessoalidade” do Divino, o nosso EU tenta fracassadamente explicá-Lo como se Ele tivesse início, meio e fim. Quando nos dispomos conhecer melhor a Deus, descobrimos que não podemos fazê-lo de forma completa e definitiva. Algo sempre nos escapa. Somos ofuscados a nos aproximarmos Dele e assim ficamos atônitos, pasmos diante do insondável de Deus e tudo o que pretendemos descrever sobre Ele é muito do que percebemos. Isto demonstra a nossa limitação diante do que nada mais é de que a VERDADE.

Jesus é ainda nos dias de hoje o responsável pela maior revolução que já aconteceu na história de todo o mundo: A Revolução do EU. As primeiras palavras que abrem essa reflexão de vida é uma afirmação do próprio Cristo para os Seus. Negar, tomar e seguir são palavras imperativas do Mestre que ecoam até hoje, propondo assim uma revolução no interior de cada um de nós que O escutamos. Será que somos um deles?

O que negar? O que tomar? A quem seguir?

As respostas para essas perguntas nós não encontraremos aqui nesse texto. Elas estão escritas no coração de cada um, e por serem as mais verdadeiras, nós coçaremos a cabeça, mentirosamente, questionando-nos: O que? Não vejo o que mudar! Será?

Quando olhamos para Jesus Cristo vemos o que devemos fazer. Por nos amar Ele negou a sua própria glória. Por amá-Lo negamos... Por nos amar Ele tomou a Sua própria cruz. Por amá-Lo, tomamos... Por nos amar Ele obedeceu a vontade do Pai até o fim. Por amá-Lo ...

Nessa revolução não encontraremos mais sangue, pois o sangue que havia de ser derramado, já foi.

Uma oração: Pai, ajuda-me a olhar para Ti, e por amar-Te, dá-me forças para seguir-Te com a minha cruz, para a glória do Teu filho Jesus Cristo, amém!


(Texto extraído do devocional do Acampamento Revolução, 25-27 de Julho de 2008, Serra Negra/SP, Ministério Conexão – JNI da Igreja do Nazareno Central de Campinas, escrito pelo Pr. Bruno Brito)

(Bruno Brito é pastor auxiliar da Igreja do Nazareno em Curitiba/PR e formado pelo Seminário Teológico Nazareno de Campinas/SP)

sexta-feira, 25 de julho de 2008

VIVEMOS PARA ADORAR A DEUS!


Adoração é a honra que prestamos a Deus, pelo que Ele é, fêz, faz e fará por nós. A tradução melhor da palavra mais usada para “adoração”, no Velho Testamento, é “inclinar-se”. Exemplo disso encontramos em Gen.18.2.

No Novo Testamento “proskuneo” significa “prestar honra”, a Deus. É dever das criaturas inteligentes adorar a Deus. Os anjos o adoram porque sabem quem Ele é. Os homens são chamados a glorificar Deus e a adorá-Lo (Ap 14.7).

A Biblia diz, que dentro em breve tudo que há sobre a terra O adorará (Sf 2.11; Zc 14.16; Sl 86.9). A adoração não se restringe a um ritual meramente formal de cerimônia religiosa. “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem. Deus é Espírito, e importa que os que O adoram, O adorem em espírito e verdade.” (Jo 4.23,24)

Por esta palavra de Jesus à mulher samaritana, podemos claramente entender que adoração é compromisso e estilo de vida dos convertidos a Jesus. Entende-se então porque nenhum incrédulo pode adorar a Deus. “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (Jo 3.6, Rom. 8.16).

Evidentemente, adoração é uma prática da experiência espiritual. É do novo homem que entrou em harmonia com Deus. Resulta em vida repleta de pureza e produz “o fruto” do Espírito. Mas a adoração não deve ser somente “em espírito”, mas também “em verdade”. “O que é a verdade?”, perguntou Pilatos. Ele não sabia que Aquele que estava diante de si e que levava uma coroa de espinhos era a Verdade. A Verdade é o que Deus tem revelado de Si mesmo. E foi o Filho quem O revelou, perfeitamente.

A Bíblia diz, que “Deus foi manifestado em carne... e sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro” ( 1 Jo 5.20).
Podemos nos aproximar de Deus pelo poder do Espírito Santo, ainda que sejamos capazes de expressar nosso louvor apenas com palavras. Adoramos em espírito e nossa adoração há de consistir em sentimentos espirituais que se elevam a Deus, partindo de nossos corações e do conjunto de palavras e atos voluntários para aquele que os merece pelo que Ele é, em si mesmo.

Sejam nossas vidas uma permanente expressão da adoração ao que merece toda a honra, louvor e gloria, nosso Deus e Pai, agora e para sempre, amém!


(Texto extraído do portal http://www.libernet.org.br, edição de
20/04/2007, escrito pelo Pr.Eli Fernandes de Oliveira).

(Eli Fernandes de Oliveira, Pastor da Igreja Batista da Liberdade,SP, é Bacharel em Teologia pelo STBNB; Psicanalista Clínico pela SPOB; Mestre em Teologia e Mestre em Ministério pela Faculdade Teológica da Fé Reformada, São Paulo, e Doutor em Teologia Th.D (cum claude) pela Universidade Cohen, Los Angeles, CA.. É escritor de jornais seculares e evangélicos, de revistas para EBD-JUERP, e de artigos para periódicos especializados em Teologia).

terça-feira, 22 de julho de 2008

Quem nos separará do amor de Cristo?


Na carta do Apóstolo Paulo aos Romanos (aos cristãos que estavam em Roma), em seu capítulo 8, versos 31 a 39, encontramos um dos textos mais líricos produzidos por esse amado servo de Jesus Cristo. Isto é, algo escrito como consagração dos arrebatamentos pessoais, entusiasmo e vitalidade consigo mesmo.
O lirismo é um gênero poético consagrado às maiores expressões de emoção e convicções.
Apreciemos, pois, o texto mencionado, a fim de que possamos conhecer a convicção do Apóstolo.

"Que diremos, pois a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele quem nem mesmo a Seu Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com Ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem nos justifica; quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós; quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou nudez, ou o perigo, ou espada?
Como está escrito: Por amor de Ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Mais em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a visa, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor."

Que evidências podem conduzir o ser humano a convicção de Paulo? – Deus defende, segundo esse texto bíblico, os que são seus e os livra. Seus são todos aqueles que entregam a vida aos cuidados dEle e O buscam em todas as situações.
Esses são os escolhidos. Os que nada fazem, nenhuma decisão tomam sem antes consulta-lo.
Submissão total, por vontade própria. Sim, submissão voluntária, porque todos somos livres para crer ou não crer em Sua Palavra. Confiar ou não confiar em Suas promessas. Obedecer ou não obedecer Seus preceitos.
Como judeu, Paulo faz alusão aos tempos em que conhecia bem o Antigo Testamento, o que fica evidente na expressão "Deus não poupou Seu próprio Filho" .
As palavras que o Apóstolo usa, com referência a Deus, são as mesmas que Deus usou com respeito a Abraão, quando este demonstrou sua disposição de oferecer a Jeová, em sacrifício, seu próprio filho – Isaque, como prova de seu amor, obediência e total lealdade a Deus (Gênesis 22.16-18).
Isto é para pensarmos: Nenhuma lealdade pode ser comparada à Deus! Ele defende os que são seus e os livra, por causa de seu imensurável amor.
Mesmo imperfeitos, falhos, Ele não deixa de guardar aqueles que contam com Sua proteção, e a ela recorrem; e ninguém pode prevalecer sobre eles. O Senhor os faz vencedores.
Outra evidência que poderá levar qualquer pessoa a convicção de Paulo: - O Senhor é nosso advogado por excelência. Os parentes e amigos podem até nos ajudar e apoiar-nos, em situações difíceis, mas ninguém tomará o fardo que é meu, que é seu, caro leitor, para o carregar. Ele é só nosso e temos que leva- lo ate é o fim da jornada. Cristo, porém, não apenas nos apóia ou ajuda, mas toma nossa carga e a leva aliviando-nos do peso. Intercede para que você e eu fiquemos livres da condenação de carregar a cruz e, ainda a carrega em nosso lugar.
Se essas evidências nos podem conduzir à convicção do Apóstolo Paulo, então, o que nos pode separar desse tão grande amor que Deus tem por nós? – Nada, absolutamente nada, poderá separar do amor de Deus alguém que O busca de todo coração!


(Texto extraído do portal http://www.libernet.org.br, edição de 28/01/2008, escrito pelo Pr.Eli Fernandes de Oliveira).

(Eli Fernandes de Oliveira, Pastor da Igreja Batista da Liberdade,SP, é Bacharel em Teologia pelo STBNB; Psicanalista Clínico pela SPOB; Mestre em Teologia e Mestre em Ministério pela Faculdade Teológica da Fé Reformada, São Paulo, e Doutor em Teologia Th.D (cum claude) pela Universidade Cohen, Los Angeles, CA.. É escritor de jornais seculares e evangélicos, de revistas para EBD-JUERP, e de artigos para periódicos especializados em Teologia).

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Via Dolororsa!


Muitas vezes nos sentimos desestimulados para continuar algo que no passado foi um grande sonho em nossa vida. Esta desmotivação pode ocorrer tanto na área profissional, quanto na dimensão dos nossos relacionamentos. É como se uma lamentável certeza nos incomodasse a cada dia, confirmando-nos o fim de um “projeto de vida”. A partir de então, qualquer lágrima é muito pranto; qualquer dor é muito sofrimento; qualquer motivo é razão de sobra; qualquer tempo é uma eternidade.

A pressão psicológica associada à ausência de esperança, contribui para que as dúvidas se transformem em angustiante verdade; as tristezas em desencanto; por fim, contribuem para que desestímulo seja sinônimo de abandono total.

Esse tipo de experiência é uma espécie de “calvário” interior, onde, o que mais dói não é tanto o peso da cruz, mas a certeza da crucificação. Ainda pior é olhar por perto e não contar com nenhum “Sirineu” – o caminho do Gólgota é sempre muito solitário. A desmotivação nos conduz ao sacrifício dos sonhos, e à prostração da alma.

Contudo, me parece que a vida é assim mesmo: uma luta constante contra forças contrárias a tudo que chamamos de felicidade. Se felicidade é saúde, lutamos contra as doenças; se é um estado de paz lutamos contra as adversidades; se é uma família unida, lutamos contra o desenlace; se é ter alguém ao nosso lado, lutamos contra a solidão; se for ter o mínimo de qualquer coisa, lutamos para não perder coisa alguma.

Entendendo que a vida nos convida a uma luta constante para superarmos as forças contrárias às nossas realizações; tanto afetivas como profissionais, tanto familiares quanto sociais, só nos resta uma saída: a não desistência. Precisamos lutar um pouco mais.

Todas as forças que se levantam contra nós, visíveis e invisíveis, terão que ser vencidas por outras bem mais fortes, e que já se encontram dentro de nós, como fruto da presença de Deus em nosso interior. “Se Deus é por nós, quem será contra nós”.

Por isso, precisaremos sempre de um pouco mais. Um pouco mais de fé, quando tudo parecer perdido. Um pouco mais de ânimo, quando o desânimo quiser nos dominar. Um pouco mais de esperança, quando a noite ficar muito escura. Um pouco mais de alegria, quando a tristeza bater à porta. Finalmente, um pouco mais de Deus, porque Deus nunca é demais. Ele jamais falha, principalmente quando ao nosso redor tudo parecer perdido e nos sentirmos solitários em nossa “Via Dolorosa”.

Deus não é apenas o “Sirineu” que divide conosco o peso da cruz; nem tão pouco é o “Arimatéia”que empresta o túmulo. Ele é o poder que nos faz ressuscitar. Deus é tudo o que imaginamos de bom e ainda, um pouco mais!...

Apesar de todos os obstáculos que tentam atropelar nossa caminhada rumo à vitória, o que precisamos fazer é lutar um pouco mais para atravessarmos a nossa “Via Dolorosa”!

(Texto extraído do portal http://www.pibjp.com.br, edição de 14/07/2008, escrito pelo Pr.Estevam Fernandes)
(Estevam Fernandes de Oliveira é Pastor da Primeira Igreja Batista de João Pessoa, PB, psicológo clínico e terapeuta familiar, conferecista nas áreas de família e liderança, mestre e doutorando em ciências socias)

quinta-feira, 17 de julho de 2008

“Os Impossíveis dos Homens são Possíveis para Deus”


Texto Base: Lucas 1: 26-38

A palavra que é maior inimiga da Fé é a impossibilidade. Diante do impossível, nossa tendência é a de parar e retroceder. Todos nós sofremos de impossibilidades em áreas da nossa vida que tentamos resolver com nossas próprias forças e nada conseguimos. Mas amado, o que é impossível para Deus? Nada. Para Deus não há impossíveis.

Ao longo da história do mundo, observamos diversos acontecimentos que outrora eram impossíveis e hoje se tornaram possíveis. Como por exemplo, a evolução do telefone; quem diria nos anos 50-60 que hoje seria possível a comunicação entre duas pessoas em países longíssimos em tempo real com perfeita qualidade de som e imagem? Quem diria nos anos 50-60 que hoje seria possível circular de um lugar a outro em um curto espaço de tempo? A impossibilidade existe para ser vencida, e ela é vencida pela fé que a transforma em realidade dentro de nossa história.

O nascimento de Jesus se deu em uma pequena cidadezinha, chamada Nazaré, na época desprezada por todos por não ser um grande centro urbano. Filipe mesmo quando perguntado se alguma coisa boa poderia vir de Nazaré disse: “Venha e Veja!” Deus apenas se importa com a nossa disponibilidade de ver e crer no milagre.

Um fato interessante que podemos extrair do texto lido é que é Deus quem dá início ao milagre. Note bem que não foi Maria quem ora para que o anjo aparecesse a ela, mas Deus o enviou. Deus hoje te diz assim como disse a Maria: “Você está nos Meus planos!” É Ele quem começa o processo de milagre em tua vida.

Quando o anjo então aparece a Maria, ele diz a ela: “Alegra-te, muito favorecida” e “O Senhor é contigo”. E aqui aprendemos a primeira lição para vencermos o impossível – Assim como Maria foi muito favorecida, você e eu também, encontramos o favor de Deus em nossas vidas. Deus nos amou tanto que nos Deus o Seu único filho para morrer em nosso lugar, Ele estendeu Sua mão e nos deu o Seu favor! Deus visita a cada um de nós em nossa “Nazaré” e nos diz: “Você é muito favorecido!”

O anjo também disse a Maria que o Senhor era com ela, e assim Ele é conosco também - nosso Deus não muda, Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente, pois Ele é o nosso pastor e nada nos faltará. Conforme o apóstolo Paulo nos diz em Romanos 8:31Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” As coisas que Deus diz não foram feitas para tentarmos entender, apenas crer, porque para Deus não haverá impossíveis.

A segunda lição que aprendemos para vencer o impossível está no verso trinta“Achaste graça” – Quando achamos graça diante de Deus, não há explicações para o que Ele fará em nossas vidas. Ele faz o impossível (aquela porta de emprego que você espera, aquele relacionamento ressurgir das cinzas, dentre outras coisas) tornar-se possível porque Ele simplesmente encontrou graça em ti.

Note bem no texto lido que por Deus ter encontrado graça em Maria, Ele faz da história dela um novo marco – o nascimento de Jesus – algo que simplesmente dividiu a história da humanidade em duas partes (antes e após aquela data). Meu amado, quando Deus entra em cena, Ele está disposta a fazer da tua história um novo marco, um divisor de águas, para que o nome dEle seja engrandecido.

Agora perceba no verso trinta e quatro quando Maria pergunta ao anjo: “Como será isso? Pois não tenho (...)” Muitas vezes nós também fazemos o mesmo que Maria, dizemos a Deus não tenho (dinheiro, forças para continuar, condições físicas para isto ou aquilo). Devemos ter cuidado com esta expressão (não tenho) – o anjo veio, anunciou a Maria o milagre e Maria ao responder “Não tenho” desmonta toda a base daquele que fora enviado do Senhor para comunicar a benção. Mas o anjo ainda explica a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus”. Quando o Espírito Santo apodera-se de nós, realizamos impossíveis! Como está escrito na Palavra em Zacarias 4: 6Respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos”. É pelo Espírito Santo que poderemos revolucionar as situações caóticas que vivemos – sejam elas, o nosso casamento, família, emprego, relacionamentos.

No verso trinta e seis, o anjo compartilha com Maria um milagre – a gravidez de Isabel sua irmã – quando fazemos o mesmo alguém do nosso lado poderá estar com o coração aquecido para crer no que Deus pode fazer na vida dele. Se ele faria com Isabel poderia fazer com Maria também. Pode parecer impossível, mas Deus tudo pode, porque para Ele não há impossíveis em todas as Suas promessas!

E concluímos o texto das Escrituras com a resposta de Maria ao anjo, no verso trinta e oito“Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela”. Quer ser abençoado hoje também? Comece, assim como Maria, a apresentar-se a Deus como um servo e com o coração disposto à vontade de Deus, pois hoje Ele encontrou graça em ti também! Deus te abençoe!


(Montagem feita a partir do sermão pregado dia15/07/2008, terça-feira, pelo Pr. Flávio R Valvassoura na Igreja do Nazareno Central de Campinas, anotado por Lucas Tognolo)

(Fávio R. Valvassoura é pastor da Igreja do Nazareno Central de Campinas, formado pelo Seminário Teológico Nazareno e também pelo Beeson Institute do Asbury Theological Seminary, EUA, com especialização em Pregação Bíblica e Liderança Eclesiástica, é coordenador nacional e sul-americano de treinamento e capacitação de líderes. Membro da Junta Geral. Doutor em Ministério pelo Asbury Theological Seminary, Wilmore, KY,EUA. Desenvolveu ministério como pastor na Igreja do Nazareno Ebenézer – Campinas, SP e na Igreja do Nazareno Brasileira – Nova York, EUA. Atua na equipe pastoral da Igreja do Nazareno Central desde 2005.)

terça-feira, 15 de julho de 2008

Filho Pródigo


Texto Base: Lucas 15: 11-24

A vida é cheia de encontros que podem ser divididos em dois grupos: por agendamento ou acidentalmente. Estes encontros podem gerar dois tipos de resultados: positivos ou negativos. E todos eles, são gravados em nossa memória. As decisões que tomamos nos marcarão para sempre, quer elas sejam boas ou não.

A Bíblia nos relata a história de um rapaz denominado apenas por Filho Pródigo, que certa vez, resolveu tomar uma decisão consigo mesmo – pegar a sua parte da herança e sair de casa – e ao fazer isto, diz o texto lido, que ele gastou tudo o que tinha da forma mais diferenciada possível.

Há algumas chaves na vida deste moço que nos levam a observar que ele não foi muito sábio em suas decisões. Este garoto, alguém como você e eu, capaz de tomar decisões todos os dias, gastou tudo e começou a passar necessidades, conforme vemos no verso quatorzeE, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.”

Longe de tudo, em uma terra distante, este moço pára dentro de um chiqueiro. E então, no ponto mais baixo de sua vida, passa a refletir no que ele tinha antes – pensa na possibilidade de retorno à sua casa, mesmo que sendo em um estado mais simples frente ao seu pai.

Os melhores encontros não são aqueles que combinamos ou pré-agendamos, mas são aqueles que ocorrem sem esperarmos. Quando o jovem volta para a casa dele, ele não avisou previamente a seu pai, simplesmente volta; e quando volta, alguém estava o esperando em frente da porta, a beira da estrada - era o pai daquele moço que ao avistar o filho corre ao encontro daquele a quem amava, conforme lemos no verso vinte - E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.

Mesmo sendo aquele jovem o filho que o tinha abandonado, tomado decisões erradas, ele era o filho e o pai havia sido tomado de grande compaixão. Hoje, o mesmo acontece contigo e comigo também, ao decidirmos voltar aos braços do nosso Pai, Ele se move de compaixão e vem ao nosso encontro.

Será você um filho(a) pródigo(a)? Alguém que colocou o seu coração em outras coisas que não sejam as de Deus? Um coração pródigo é aquele que se desvia do que Deus determina para tua vida! Será você como o filho pródigo?

Não é fácil tomar decisões e é difícil ter uma vida disciplinada em Cristo todos os dias! Os convites no mundo afora são muitos – Precisa-se viver uma vida contínua de Oração!

Será que em alguma área da tua vida, meu amado, você passou pela sensação de estar fazendo as coisas “aparentemente certas”, mas no final se viu em um “chiqueiro”? Seja nos teus relacionamentos, nos teus estudos ou em qualquer outra área -Vale a pena continuar assim? Quando estamos nesta condição (de filho pródigo, vivendo em “chiqueiros”) somos levados a pensar em como era tudo antes, pois em nossas mentes temos registrado tudo o que passamos (antes e após “sairmos de casa”).

Mas que bom é saber que mesmo devido aos nossos pecados, nossas escolhas erradas, o tempo fora de casa, os argumentos criados por um ou por outro e pela defesa da impunidade (há pessoas que acham que tudo deve ser punido), Deus, nosso Pai, nos olha com compaixão em meio ao nosso estado de miséria e nada nos impede que Ele nos vista, assim como o pai fez com o filho pródigo ao encontrá-lo.

Ao encontrar novamente o filho, o pai lhe entrega uma capa, um anel e o calça com sandálias. A capa cobriria a sujeira do filho, o pecado, as marcas do passado. O anel no dedo representava a restauração do estado de pobreza em estado de riqueza, o pai estava restaurando o estado de autoridade no filho; tudo o que era dele era do filho também. As sandálias representavam um novo caminho que o filho iria trilhar a partir do re-encontro com o pai.

Do ponto de vista humanístico, legalístico ou mesmo racional; o filho não merecia nada do que recebeu pelo pai, mas ele era filho. Note bem no verso vinte e quatroPorque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se. O pai todos os dias “abria o portão” esperando o retorno do filho e assim Deus faz com a tua vida também.

Do jeito em que você e eu nos encontramos, Deus nos ama e nada do que fizemos atrás impedirá que Ele venha nos dar um tratamento diferenciado ao voltarmos para Ele – Ele te espera diariamente, meu amado, e ao te ver; uma capa, um anel e sandálias serão colocados em você também.

Será que não é hora de se lembrar como era a tua vida antes? Como era tudo quando você vivia no primeiro amor? Aonde é que você errou, não importa. Deus hoje quer restaurar a autoridade dEle sobre tua vida. Ao invés de ficar nos “chiqueiros” da vida, Deus hoje te diz: “VOLTA!” Ele quer te restaurar ao estado de autoridade, te limpar de toda sujeira. Volta para Deus, amado! Deus te abençoe!

(Montagem feita a partir do sermão pregado dia 14/07/2008, segunda-feira, pelo Pr. Alex Fonseca, na Igreja do Nazareno Central de Campinas, anotado por Lucas Tognolo)

(Alex B Fonseca formou-se pelo Seminário Teológico Nazareno - 1994, estudou em Point Loma Nazarene University - 96-99, especializando-se nas seguintes áreas: Língua Inglesa, Ministério com Adolescentes e Jovens, e Mestrado em Ministérios; atuou na Igreja do Nazareno de San Jacinto - CA – USA, como pastor voluntário junto ao Ministério de Juniores e Louvor; e como missionário responsável no Louvor, Evangelismo, Jovens e Missões, na Igreja do Nazareno em Tehachapi - CA – USA, 1998-2001, faz parte da Equipe Pastoral da Igreja do Nazareno Central em Campinas desde 2001)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Como conviver com as suas fraquezas?


Texto Base: II Coríntios 12: 1-10

Por quatro vezes Paulo usa a expressão FRAQUEZA neste texto. Palavra não muito comum nas cartas escritas por ele; Paulo era um dos poucos que sabia cantar vitória como ninguém. Nas suas cartas, lemos diversas citações como: Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo”. Todos nós, assim como foi na vida de Paulo, precisamos nos examinar para descobrir onde estão nossas fraquezas. Todos nós somos expostos por Deus para passarmos por momentos de angústias, e muitas vezes, precisamos aprender a lidar com elas.

Paulo conta-nos que havia sido arrebatado até os céus, e no versículo cinco, após ver aquela coisa espetacular, junto com ela, Deus manda algumas fraquezas que ele teria que conviver. Estas fraquezas eram manifestas através de um “espinho na carne”. Note bem que Paulo não falava de uma batalha espiritual, pois ele já havia orado três vezes para que o “espinho” saísse, mas sim, de uma fraqueza física.

Nossas fraquezas não devem ser encaradas como pecado, mas como debilidades. Refiro-me aqui à fraquezas físicas ou mesmo emocionais, não a pecados como mentiras, adultério, prostituição, idolatria; pois estes, a Bíblia nos diz que quem tais coisas praticam não herdarão o Reino dos Céus. As fraquezas físicas vêm com o tempo. Aonde nossas fraquezas se alojam? As de Paulo eram no corpo (espinho na carne, um mensageiro de Satanás que o esbofeteava diariamente). Mas o que Paulo fez para se livrar delas? Paulo continuou lutando com seu espinho na carne.

Às vezes a vida nos presenteia com algumas fraquezas na área física; assim como Paulo, precisamos aprender a conviver com elas e continuar lutando na caminhada diária e descobriremos que são através delas que Deus nos fortalece. Além das fraquezas físicas, precisamos aprender também a lidar com nossas fraquezas emocionais e espirituais.

Nosso corpo não é apenas espírito ou matéria, mas também, emoções. Muitos de nós somos fracos com nossas emoções; seja ao lidarmos com visitas a hospitais, velórios, situações que trazem desconforto a alma. Todas as coisas vão passar e temos que aprender a nos fortalecer em uma única coisa para ficarmos em pé: nossa fé em Cristo.

Entretanto Paulo nos relata no verso nove: “Então, Ele me disse”. Meus amados, Deus responde nossas orações, nem sempre como queremos, mas Ele responde. O próprio Deus nos diz por meio do profeta Jeremias em Jeremias 33:3 - "Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes." No caso do “espinho” de Paulo, Ele respondeu: “A Minha Graça te basta”; e hoje, Ele nos diz o mesmo também em quaisquer circunstâncias que estejamos passando. Conviver com nossas fraquezas também é fruto da graça divina pois o poder do alto se aperfeiçoa na nossa fraqueza, e para isto, precisamos estar ligados na fonte da graça que é o Senhor Jesus.

“A graça se ajusta na fraqueza e o Poder a transforma em força.”

Paulo então começaria a se gloriar nas suas fraquezas, para que o poder de Deus repousasse nele. Assim devemos também fazer hoje, meu amado. Sejam nossas fraquezas: angústia, perseguições, doenças, crises diversas – devemos sempre nos lembrar de que é Deus quem nos fortalece e somos mais do que vencedores por meio dAquele que nos amou primeiro.

Que hoje possamos aprender a lidar com as nossas fraquezas, nos alegrarmos nelas para que o poder divino repoussé sobre nós também! Deus te abençoe!

(Montagem feita a partir do sermão pregado dia 13/07/2008, domingo pela manhã, pelo Pr. Aguiar Valvassoura, na Igreja do Nazareno Central de Campinas, anotado por Lucas Tognolo)

(L. Aguiar Valvassoura, Pastor da Igreja do Nazareno Central de Campinas, SP, é preletor e conferencista em vários congressos e seminários nacionais e internacionais, bacharel em teologia pela Faculdade Teológica Nazarena de Campinas – Brasil, doutor Honoris Causa pela Universidade Nazarena de Point Loma – EUA, é criador do Colégio Jaime Kratz e da Associação Nazarena Assistencial que atende hoje cerca de 310 crianças e é fundador do Ministério Mãos Estendidas)

domingo, 13 de julho de 2008

Oração pela Pureza dos Lábios


O poder que as palavras possuem é muito maior do que nós imaginamos. Elas fazem muita diferença em nossa qualidade de vida. Tanto curam, como adoecem. Levantam e derrubam vidas. Elas são, de alguma forma, o retrato de nossa alma. As palavras não somente falam por nós; elas dizem quem somos nós.

Cuidar do que a boca fala é, também, preservar a vida. Por isso, tinha razão o salmista Davi quando orou, suplicando a Deus freios às suas palavras: “Põe Senhor sentinela à minha boca, e vigia a porta dos meus lábios” (Sal 141:03).

Muitas pessoas sofrem de incontinência verbal. Dizem o que pensam (e o que querem), deixando transcorrer pelos lábios sua sujeira interior. Jesus Cristo ensinou: “a boca fala do que está cheio o coração”. Por isso mesmo, quando falamos, revelamos quem somos.

- “A boca é minha”! É assim que muitos tentam justificar seu despudor de linguagem.

Imaginemos, cada um de nós,. logo de manhã, fazendo aos céus uma oração em favor de nossos lábios, um clamor pelas nossas palavras. Quem sabe, pudéssemos orar assim:

- Senhor, quero que minha boca seja muda, quando for preciso silenciar. Nem tampouco quero que ela silencie, quando for preciso falar; Não me permitas falar por falar. Levianamente. Injustamente. Intempestivamente. Não me deixes falar sem medir as conseqüências;

Meu Senhor, dá-me boca que cante, que abençoe, que ensine, que ore, que ajude, que console. Quero falar palavras que transmitam mensagens de paz, de esperança e amor;

Não quero que da minha boca saiam labaredas, daquelas que saem destruindo e queimando as searas alheias. Contudo, Senhor, quero que ela seja como uma chama saudável, que aqueça vidas carentes de calor, e ilumine aqueles que precisam de luz; Senhor meu, livra meus lábios de tornarem-se fontes de veneno. Não quero ter língua mortal. Que viva de maledicência e de destruir os sonhos dos outros. Não quero meu Senhor, ter língua ferina; Deus meu, não permitas que minha boca seja como sepulcro aberto, exalando o perfume da morte.

Quero boca limpa. Que não se assemelhe a um cano de esgoto, por onde passa obscenidades, pornografias, mentiras, falsidades, ou qualquer outra imundície. Quero boca asseada, que exale o frescor da tua Palavra. Quero Senhor, a tua Palavra em mim;

Senhor, não deixes que minhas palavras sejam como uma espada afiada, pronta para cortar. Ao contrário, que elas sejam como bálsamo, que alivia muitas dores; como azeite que sara feridas, ou como o mel, para adoçar corações amargos. Dá-me palavras que curem, e que jamais venham ferir o coração de alguém. Amém”

Com as palavras oramos tanto; muitas vezes, são nossas palavras que precisam de oração!


(Texto extraído do portal http://www.pibjp.com.br, edição de 18/03/2008, escrito pelo Pr.Estevam Fernandes)
(Estevam Fernandes de Oliveira é Pastor da Primeira Igreja Batista de João Pessoa, PB, psicológo clínico e terapeuta familiar, conferecista nas áreas de família e liderança, mestre e doutorando em ciências socias)

sábado, 12 de julho de 2008

Vale de Ossos Secos


Texto Base: Ezequiel 37:1 -14

O relato que lemos no livro de Ezequiel está baseado em um momento histórico do povo de Israel – o povo passava por 17 anos de cativeiro por ter se multiplicado a iniqüidade no meio deles. E, conforme Jeremias 29:11 – “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais – o profeta Ezequiel olha para o povo de Deus e vê o futuro que Deus tinha reservado para Israel.

Mas por que ossos secos no vale?

O profeta está tendo uma visão. Note bem que Deus não o enviou a um cemitério, mas sim, a um Campo de Batalha – mostrava ao profeta o resultado da derrota do exército israelense – algo tinha acontecido ali, Deus mostrava ao profeta que aquela condição (ossos secos) refletia algum problema que estava escondido. De acordo com Deuteronômios 28: 25,26 – “O SENHOR te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho sairás contra eles, e por sete caminhos fugirás de diante deles, e serás espalhado por todos os reinos da terra. E o teu cadáver servirá de comida a todas as aves dos céus, e aos animais da terra; e ninguém os espantaráo povo havia abandonado a lei do Senhor.

No versículo dois, Deus faz o profeta andar pelo vale dos ossos secos - lugar onde a esperança fora embora, onde sonhos e projetos de vida foram abandonados e esquecidos – para que este diagnosticasse por si mesmo a condição daqueles ossos – sequíssimos.

E o profeta vira-se a Deus e pergunta: Poderão reviver estes ossos?” E, segundo o ponto de vista humano, ele mesmo declara ao Senhor: “Nada poderá mudar este quadro, Senhor, só Deus!

Os ossos secos vistos pelo profeta podem ser traduzidos para o teu cotidiano como sendo: o teu casamento em perigo, uma doença incurável que tu possas estar presenciando, um quadro tido como impossível ou qualquer outra situação que somente Deus possa mudar! Assim como lemos em Romanos 4: 17 – “(Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí) perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos, e chama as coisas que não são como se já fossem - Deus pode mudar toda e qualquer situação para que Seu nome seja glorificado!

Uma curiosidade interessante na vida de Ezequiel é que lemos no capítulo 20, o Senhor o mandando profetizar às florestas; depois no capítulo 36, aos montes; e por fim, no capítulo 37, aos ossos secos – situações mortas, secas ou sequíssimas da vida.

Aprendemos quatro lições para a nossa vida através deste texto da Bíblia:

1ª. Lição: (verso 26): No verso um, o povo vivia sem esperança em meio dos ossos secos e no verso três, constataram que Só Deus os poderia livrar daquele estado de podridão!

Em meio às situações de ossos secos, meu amado, só Deus pode te dar esperança e vida!

2ª.Lição: A condição pode ser caótica mas não é imutável (irreversível);

Conforme Sofonias 3:20Naquele tempo vos farei voltar, naquele tempo vos recolherei; certamente farei de vós um nome e um louvor entre todos os povos da terra, quando fizer voltar os vossos cativos diante dos vossos olhos, diz o SENHOR – Não há nada que é impossível para Deus.

Nos versos cinco e seis, lemos o que irá fazer em favor do povo de Israel: “Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis. E porei nervos sobre vós e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR” - trazendo para o teu cotidiano pode-se traduzir como: pele nova para o teu casamento, tendões novos sobre teus sonhos e carne nova em áreas que já estão apodrecidas em tua vida! Deus pode mudar e transformar tudo em tua vida, amado, para que o nome dEle seja glorificado! Na Bíblia vemos relatos de pessoas que passaram por “ossos secos” como Daniel, que passou pela cova, mas não ficou lá; José, que passou pela prisão, mas não ficou lá e tantos outros heróis na fé. Com a tua vida não será diferente, tu podes passar pelo vale de “ossos secos”, mas tu não ficarás lá porque o Senhor pode mudar tua situação. Toda luta é passageira!

3ª. Lição: (verso 4): A Palavra de Deus é Poderosa;

Lendo a Palavra de Deus encontramos diversas citações de que Ela é mesmo Poderosa, é capaz de discernir nossos pensamentos e intenções do coração. Hebreus 4:12 -“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração vemos também que Ela permanece para sempre, é eterna, o mesmo que foi escrito para o povo no passado também vale para nós hoje, porque a Palavra permanece para sempre, em I Pedro 1:23 – “Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre – vemos também que as palavras contidas na Bíblia são espírito e vida, é somente através da leitura da Palavra que encontramos vida! em João 6:23 – “O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida. Passam os céus, passam a terra, mas não passa a Palavra a Deus!

4ª. Lição: (verso 9): Devemos ser voz profética, não se calar diante de nossas adversidades

Vemos no texto lido que Deus fala ao profeta para profetizar, e conforme isto acontecia, situações eram transformadas: ossos secos transformaram-se em carne humana; a carne humana ganhou vida. Quando profetizamos também, O Vento do Espírito sopra – impacta às circunstâncias a nossa volta. Deus hoje nos diz para profetizarmos às circunstâncias caóticas que enfrentamos, pois Ele quer nos trazer vida! Deus tudo pode!


(Montagem feita através do sermão pregado dia 08/07/2008, terça-feira, na Igreja do Nazareno Central de Campinas, pelo Pr. Jocymar Fonseca, anotado por Lucas Tognolo)

(Jocymar B. Fonseca é formado pelo Seminário Nazareno em 1994 e faz parte da Equipe Pastoral da Igreja do Nazareno Central em Campinas desde 1995 na qual atua como pastor responsável pelo ministério de louvor e adoração e é líder do ministério Celebrai.)

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O Juízo de Deus


Texto Base: Romanos 2: 1-10

Toda vez que lemos as Escrituras, Deus nos confronta com a realidade em que vivemos. E nós sempre procuramos uma “desculpa” para fugir da confrontação da Palavra – isto acontece quando a Luz da Bíblia ilumina alguém que está vivendo em trevas. O julgamento do Senhor é real, em Apocalipse 20:12,13 lemos que TODOS seremos julgados no Tribunal de Cristo. - E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.”

Mas como é que seremos julgados? De que forma a Palavra nos auxilia a viver como Deus quer que nós vivamos?

Há duas realidades acerca daqueles que serão julgados pelo Tribunal de Deus:

1ª. Realidade) A realidade daqueles que cumprem a Palavra de Deus;

2ª. Realidade) A realidade daqueles que ignoram a bondade e o favor de Deus em suas vidas.

O Juízo de Deus baseia-se em dois pilares:

1º.) O pilar da Verdade - (verso dois): A Palavra de Deus é a Verdade. É importante que a conheçamos pois seremos julgados através dela.

2º.) O pilar do Procedimento (nossas próprias ações e atitudes) – (verso seis):

Meu amado, cuidado com aquilo que você faz e acha q que ninguém vê! Deus tudo vê e fará você prestar contas de tudo o que fizer!

Quantas vezes você já esteve perto de passar por aflições e diversas situações difíceis mas, a bondade de Deus ti alcança? E, quantas dessas vezes, tu não desprezastes a bondade dEle? Meus queridos, o Apóstolo Paulo já nos adverte em Gálatas 6:7 – “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” Louvado seja Deus porque Ele é tolerante para com nossas vidas, se assim não fosse, estaríamos todos na pior.

No versículo nove do texto lido, vemos o que Deus promete àqueles que não vivem de acordo com a Palavra: Grande Tribulação – este é o resultado natural para aqueles que desprezam a bondade de Deus e brincam com o favor de Deus. E já sabemos todos, o salário do pecado é a morte! Só há uma forma de evitarmos esta grande tribulação: Render-nos à Palavra de Jesus Cristo! Aí, conforme lemos, haverá retribuição divina em cada um de nós. Glórias sejam dadas a Deus!

Hoje Deus te diz, amado: Até quando Eu vou ter que ser tolerante com você? Até quando você desprezará a minha bondade na sua vida?” Há um juízo reservado! De Deus não se zomba! Você precisa tomar uma posição real com o Senhor, pois Ele te amou (João 3:16) tanto que deu em teu favor Seu único filho para morrer na cruz em teu favor! Não despreze a bondade dEle em tua vida, caso contrario, tribulação e angústia te acompanharão na eternidade!

Mas, no verso dez, lemos que há uma promessa que Deus nos faz: “Glória, porém (...)”

Como a Palavra é cheia de “poréns”- cada “porém” representa a ação de Deus de misericórdia e graça na vida de uma pessoa. Éramos uma pessoa fadada à morte porém Deus enviou Seu único filho para nos purificar e trazer-nos a Salvação. Deus quer trazer glória para a tua vida – a manifestação direta da divindade dEle sobre a tua vida!

Além de glória, Ele também quer te trazer a Paz! Só tem um que pode dar-nos paz: Nosso Deus é o Deus da Paz, paz que excede todo entendimento. Ele nos disse que deixaria a paz, não como o mundo a dá, pois esta paz depende das circunstâncias em que estamos, mas nos deixaria uma paz eterna e duradoura que não nos olha como estamos. Paz que transforma nosso estado de caos em águas tranqüilas.

No verso treze, aprendemos que a forma de sermos justificados por Deus é Obedecer a Sua Lei. Hoje, Deus nos chama. Há um juízo! Precisamos estar preparados para quando o juízo chegar estarmos do lado do “porém” e sermos justificados por Ele. Até quando vais desprezar a Deus? Até quando vais desprezar a Sua bondade e tolerância? A decisão é tua!


(Montagem feita a partir do sermão pregado dia 07/07/2008, segunda-feira, na Igreja do Nazareno Central de Campinas, pelo Pr. Flávio Valvassoura, anotado por Lucas Tognolo)

(Fávio R. Valvassoura é pastor da Igreja do Nazareno Central de Campinas, formado pelo Seminário Teológico Nazareno e também pelo Beeson Institute do Asbury Theological Seminary, EUA, com especialização em Pregação Bíblica e Liderança Eclesiástica, é coordenador nacional e sul-americano de treinamento e capacitação de líderes. Membro da Junta Geral. Doutor em Ministério pelo Asbury Theological Seminary, Wilmore, KY,EUA. Desenvolveu ministério como pastor na Igreja do Nazareno Ebenézer – Campinas, SP e na Igreja do Nazareno Brasileira – Nova York, EUA. Atua na equipe pastoral da Igreja do Nazareno Central desde 2005.)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Corajem para Confiar!


Qual o significado último da palavra ansiedade? Significa estrangulamento. Na prática, a ansiedade nos rouba o oxigênio emocional, corta o nosso fôlego e, pouco a pouco, nos mata por asfixia. A ansiedade enfraquece nossas forças vitais, embaça os nossos olhos e nos priva de uma esperança real, pois lentamente nos tira a perspectiva do futuro.

A ansiedade é um mal generalizado. Ela não faz seleção de alvos humanos. Pobres e ricos, letrados e analfabetos, homens e mulheres, adultos e jovens -, e até crianças. As tensões da vida moderna a tornaram uma espécie de mal necessário. Infelizmente, ela está vencendo e derrotando muitas vidas, sugando a energia vital. Ela é traiçoeira.

As pressões da vida moderna funcionam como um combustível que alimenta nossa ansiedade no dia-a-dia. Somos jogados como ávidos competidores num mercado cada vez mais seletivo e desumano. Além disso, o isolamento crescente das pessoas, a insegurança quanto ao futuro e as incertezas cotidianas, a falta de uma experiência espiritual profunda com Deus, em termos de uma fé consistente e madura, as crises que afetam a família contemporânea e o crescente desmoronamento dos lares, estão presentes nos mecanismos que aumentam a ansiedade e prolongam seus efeitos danosos sobre nós.

Jesus Cristo, o Senhor da vida, nos adverte para o fato de que nós não podemos administrar o nosso futuro. Ele não nos pertence. “Não andeis ansiosos quanto ao dia de amanhã”, foi o seu ensino. Não devemos sofrer por algo que nem sabemos se vai acontecer ou não. Na prática, a ansiedade é inútil, pois além de não nos fazer contribuir na solução dos problemas futuros, ela nos prejudica desde agora, enfraquecendo nossa esperança.

Por isso, Ele nos convida a uma reflexão anti-ansiedade, não a partir dos homens, mas através da criação. Os homens estão doentes, a natureza não. Os lírios nos campos se vestem com glamour e no entanto, não se estressam. Nem em Paris, nem em Londres, nem em New York, São Paulo ou Milão, se vê tanta beleza e elegância.

Deus é o grande estilista da natureza. A criação é o testemunho da fidelidade de Deus. O mesmo Deus que está na sala de controle do universo e de toda a sua criação, também é o que cuida da nossa vida.

Numa perspectiva espiritual, a ansiedade é uma expressão de incredulidade. É a negação da nossa confiança na providência divina. Na verdade, só ficamos ansiosos porque duvidamos de que Deus está no controle de tudo que envolve nossa vã existência. Na prática, acreditamos que Ele não está cuidando de nós. Achamos que Deus pode falhar.

Confiança é uma questão de coragem. Por sua vez, é a coragem que nos faz vencer o medo, que alimenta nossa ansiedade. É preciso confiar em Deus, como na experiência do salmista: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nEle e o mais Ele fará”. Confiar, esperar e descansar em Deus, este é o caminho para quem quer vencer a ansiedade.


(Texto extraído do portal http://www.pibjp.com.br, edição de 29/04/2008, escrito pelo Pr.Estevam Fernandes)

(Estevam Fernandes de Oliveira é Pastor da Primeira Igreja Batista de João Pessoa, PB, psicológo clínico e terapeuta familiar, conferecista nas áreas de família e liderança, mestre e doutorando em ciências socias)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Características de Estevam


Texto Base: Atos 6: 1-15

Ao lermos as Sagradas Escrituras, no contexto de Atos 6, vemos que a Igreja passava por um momento de intenso crescimento. Lucas mesmo nos relata em Atos 4:32 – “E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. A Igreja que no Pentecostes fora formada agora possuía uma Multidão de adoradores. Mas como toda Igreja, passava por um grande problema social: o abandono das viúvas e a negligência do atendimento aos necessitados.

De acordo com o verso dois do texto lido, os discípulos declararam que não se convinha deixar a prática da leitura da Palavra para que se atendessem às causas sociais da Igreja e, a solução encontrada, foi de escolher homens adequados a isto – versículo 3: Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.” Quando um problema surge é muito comum que o medo surja também, mas é necessário que se façam reajustes na estrutura da comunidade para solucioná-lo assim como fizeram os discípulos. E, conforme lemos no verso sete, E crescia a palavra de Deus”, a Palavra era pregada e os necessitados atendidos.

No meio destes homens de boa reputação citado no verso três, queria destacar a importância de um deles em particular: Estevam – homem fortemente controlado. Aqui, falaremos de algumas características deste homem que poderiam ser postas em praticas nas nossas vidas também:

1ª. )Estevam era um homem Cheio de Fé (verso cinco)

Este foi o primeiro homem depois dos apóstolos a operar milagres e fazer maravilhas. Estevam era pronto espiritualmente, tinha profundo conhecimento na Palavra, preparado em fé. Estevam dedicava a sua vida no exercício da fé cristã, e assim, prosseguir e continuar em ser como o Senhor. Deus quer encontrar em nós pessoas maduras na fé para o desenvolvimento da Sua obra.

2ª.)Estevam era um homem Cheio do Espírito Santo (verso cinco)

Uma das características fundamentais de alguém cheio do Espírito Santo é que os frutos de Deus aparecem na vida dela. Precisamos de uma real experiência com Deus para sermos cheios do Espírito e então, desenvolvermos a Sua obra.

3ª.)Estevam era um homem Cheio de Graça (verso oito)

Deus operava em Estevam Sua graça. Deus o transformava e através dele operava graça, de forma que não era um homem simplesmente, mas Deus agindo através dele. Assim deve ser com a tua e a minha vida também, Deus quer que através de nossas vidas as pessoas vejam o agir dEle sendo manifesto pela graça. Sobre nós está o favor e a graça do Senhor – Enfrentarás lutas e adversidades, mas na graça transformadora do Senhor e o nome dEle será glorificado na tua vida!

4ª.)Estevam era um homem Cheio do Poder de Deus (verso oito)

A manifestação da graça de Deus fazia com que Estevam fosse cheio de Poder! Sem Poder de Deus na tua vida, amado; falta tudo! De acordo com Atos 4:33E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.” Deus pode usar a tua vida para testemunhar do Seu poder na vida dos teus próximos, poder para realizar milagres, pregar a Palavra e cumprir o seu chamado aqui nesta terra.

5ª.)Estevam era um homem Cheio de Sabedoria (verso dez)

Um cristão deve buscar a excelência daquilo que faz, pois não faz para agradar homens, mas a Deus.

Com todas estas qualidades, a situação ficou estreita e apertada para Estevam a ponto de ele ser acusado com calúnias. Mas quando este estava no conselho, todos os que ali estavam assentados viram em Estevam a luz de Deus resplandecendo em seu rosto, a ponto de ele ter sido confundido com o rosto de um anjo. Ninguém deixou de declarar que Jesus estava nele, mesmo em meio à lutas e adversidades; porque ali não estava um pastor ou missionário, mas sim, alguém disposto a ir além!

Hoje, você somente precisa pedir algo a Deus: Quero ser Cheio!


(Esboço do sermão pregado dia 06/07/2008, domingo a noite, na Igreja do Nazareno Central de Campinas, pelo Pr. Jocymar Fonseca, anotado por Lucas Tognolo)

(Jocymar B. Fonseca é formado pelo Seminário Nazareno em 1994 e faz parte da Equipe Pastoral da Igreja do Nazareno Central em Campinas desde 1995 na qual atua como pastor responsável pelo ministério de louvor e adoração e é líder do ministério Celebrai.)